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Tento imaginar o quanto foi linda a cidade do Rio de Janeiro antes do descobrimento do Brasil. Todo o verde das florestas, o azul esmeralda do mar, o branco amarelado das areias, as dezenas de cores das exóticas aves, tudo isso banhado pelo amarelo dourado do sol. De fato, tivesse o poetinha passeado por lá naquela época, teria ficado sem palavras para descrever tanta beleza.

Estive uma única vez no Rio de Janeiro. Foi uma visita rápida, a trabalho. Não vi quase nada, mas o pouco que vi não me inspirou. Não dei, por certo, muitas chances à cidade maravilhosa, pois circulei por lugares feios, sujos e velhos. Não velhos como a história é velha, mas velhos como é aquilo que é abandonado. Definitivamente não me enamorei do Rio de Janeiro e nunca mais, até hoje, tive qualquer arroubo de lá voltar.

Apesar das minhas primeiras impressões, o que de fato me causa medo em relação ao Rio de Janeiro é a violência. O curioso é que moro na cidade de São Paulo, cidade que também não prima pela segurança. Mas o fato é que o Rio me assusta. Todas aquelas favelas que se misturam com a cidade, as histórias de “bala perdida” e o crime organizado compõem para mim um quadro que não encanta.

Quero registrar que tudo isso é a ideia que faz alguém que não conhece realmente nada do Rio de Janeiro. Talvez seja mais um estereótipo do que um quadro real, mas também é verdade que as coisas por lá não estão boas. Não fosse assim, não estaríamos diante da presente intervenção federal.

Triste constatar que a criminalidade tomou conta de uma cidade que ainda é um cartão postal brasileiro, capital da boêmia,